quarta-feira, 23 de julho de 2008

A uma gaúcha do interior de São Paulo

Hoje eu não estou aqui para amabilidades. Estou para discutir pessoas, já que me disseram que pessoas não discutem argumentos e sim pessoas.

Quando uma pessoa é feia, sim, porque ela é feia, o que ela deve fazer para se destacar? Vale postar vídeos no Youtube? Vale inventar um sotaque que não te pertence? Vale contar uma vantagem que não existe, usar frases feitas? Vale ser pseudo?

Hum... eu diria que não. Mas quem sou eu, não é mesmo? Eu sou apenas uma pessoa (bonita --- hahaha) que lê (tenta) em média cinco livros por mês e que faz de tudo para que entre os cinco, pelo menos quatro tenham conteúdos relevantes. Bah (!), mas eu não estou aqui para falar de mim, como se isso dissesse alguma coisa.

Não ser pseudo é uma tarefa muito mais difícil do que podemos imaginar. Principalmente quando tudo está disponível e se aprofundar em alguma coisa parece tão difícil... tão cansativo... Aliás, que sono...

Voltemos à Virada Cultural. Pois é, os pseudos viraram seres culturais. Porque como disseram, a cultura faz-se aos poucos e não em um final de semana. Vem da tradição, tem uma história. Tudo isso demanda trabalho para adquirir-se...

Também me disseram que uma vez, uma mulher disse para o Churchill:" Você é um bêbado". E ele retrucou (e ganhou): "E a senhora é feia". Como eu sei que a Gaúcha do interior de São Paulo --- e muitas outras e outros --- não pode discutir argumentos, eu digo: burra que quer ser inteligente ganha meio ponto quando é bonita. Mas você é feia. Que pena. Pronto e ponto (para mim).